Vitolo, Marcia ReginaGermann, Larissa Dimer2024-12-022024-12-022024-10-03https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/3079Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Pediatria, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.Introdução: Aditivos alimentares são definidos como qualquer substância adicionada com a finalidade de modificar as características dos alimentos. Estão presentes em produtos destinados às crianças e as reações adversas relacionadas ao seu consumo são preocupantes. Objetivo: Avaliar se o aconselhamento dietético para prevenir a oferta de alimentos ultraprocessados e açúcar nos primeiros dois anos de idade foi efetivo para a redução do consumo de aditivos alimentares em crianças aos 12 meses de idade. Metodologia: Ensaio de campo multicêntrico, conduzido simultaneamente nas maternidades de hospitais públicos participantes da Iniciativa Hospital Amigo da Criança em Porto Alegre, Salvador e Manaus. A intervenção consistiu em uma sessão de aconselhamento nutricional com base na cartilha desenvolvida pelo UNICEF (“Os 10 passos para alimentação e hábitos saudáveis: do nascimento até os 2 anos de idade”) e no folheto ilustrado desenvolvido para o estudo. Ligações telefônicas foram realizadas nos cinco meses seguintes para reforço da intervenção. A coleta de dados aos 12 meses foi realizada por meio de visitas domiciliares. Para a avaliação da ingestão alimentar utilizou-se inquérito recordatório de 24 horas, aplicado por nutricionistas e estudantes de nutrição previamente treinados. A identificação e a quantificação dos aditivos e das classes funcionais presentes em cada alimento foram coletadas por meio da lista de ingredientes no rótulo dos produtos. As diferenças entre grupos foram analisadas por Equações de Estimativas Generalizadas e apresentadas como razão de prevalência e diferença média (IC 95%). Resultados: A análise dietética aos 12 meses foi composta de 172 crianças no grupo intervenção (GI) e 155 no grupo controle (GC). As crianças do grupo intervenção apresentaram menor consumo de aditivos alimentares diários (GI: 17,4±14,3 vs. GC: 21,2±18,0; p=0,030) e quando classificados em > 22 aditivos/dia (GI: 13% vs. GC: 24%; p=0,048). Conclusão: O aconselhamento dietético, para prevenir o consumo de alimentos ultraprocessados e açúcar, foi efetivo em reduzir a exposição das crianças no primeiro ano de idade aos aditivos alimentares.pt-BRAcesso EmbargadoAditivos AlimentaresNutrição da CriançaIntervenção Educacional PrecoceEnsaio ClínicoAlimentos Industrializados[en] Food Additives[en] Child Nutrition[en] Early Intervention, Educational[en] Clinical Trial[en] Industrialized FoodsImpacto de um aconselhamento dietético no consumo de aditivos alimentares em crianças no primeiro ano de idade: estudo multicêntrico randomizadoDissertação