d'Azevedo, Pedro AlvesSambrano, Gustavo Enck2016-10-142023-10-092016-10-142023-10-092014https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/280Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.Objetivos: O objetivo do presente estudo foi avaliar 33 genes que codificam fatores de virulência encontrados em isolados clínicos de Streptococcus pyogenes da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Materiais e Métodos: Vinte e seis isolados clínicos de S. pyogenes tiveram o gene emm sequenciado com a posterior tipagem do mesmo. Para a avaliação da presença ou ausência dos 32 genes dos fatores de virulência foi utilizada a técnica de PCR Real-time para 29 isolados clínicos de S. pyogenes. Resultados: No sequenciamento para tipagem do gene que codifica a proteína M, foram encontrados ao todo 14 sorotipos diferentes dentre os 26 isolados analisados. O tipo mais encontrado de emm foi o emm1 sendo encontrado em 30,77% de todos os isolados. Os sorotipos 12, 27, 57, 60 e 68 estiveram presentes em 7,69%. Outros sorotipos foram encontrados somente em 3,85%, os quais são emm 8, 22, 44, 58, 59, 73, 90 e 92. Analisando os dados de presença dos 32 fatores de virulência dentre os 29 isolados envolvidos no estudo, verificou-se que em média estes apresentaram 71% dos genes que codificam fatores de virulência, enquanto os isolados que apresentaram um menor número de genes de virulência apresentaram 53,13%, e o isolado mais virulento, em número de genes, apresentou 90,6%. Analisando os resultados por sítio de isolamento, os isolados de orofaringe foram os que apresentaram um maior número de fatores de virulência, em média (84,48%), seguidos por isolados de lesão de pele (79,02%) e pelos isolados de hemocultura (74,14%). Avaliando a presença dos fatores de virulência em relação ao número de isolados que apresentou cada um dos genes obtiveram-se os seguintes resultados: quando se verificou os superantígenos (SAgs) com os genes speA alelos 1, 2 e 3 estes estiveram presentes em 41,38% do total de 29 isolados, assim como o alelo 5 que esteve presente em 51,72% e o alelo 4 que não foi encontrado em nenhum isolado. Os SAgs mais frequentes foram, em ordem do mais frequente para o menos frequente, os seguintes: speG 96,55%, speL 89,66%, smeZ e speJ em 79,31%, speM em 72,41%, speI em 68,97%, speH em 55,17% e os três menos frequentes foram speC em37,93%, ssa em 31,03% e speK em 27,59%. Outro grupo de fatores de virulência avaliado foi o operon sagABCDEFGHI, responsável pela codificação da SLS sagA, sagB, sagG estiveram presentes em 79,31% dos isolados, sagI 75,86%, sagD em 72,41%, sagF em 68,97%, sagC e sagE em 58,62% e o último e menos frequente sagH presente em 37,93% de todos os 29 isolados. Três fatores mitogênicos foram avaliados quanto a sua presença dentre os isolados de S. pyogenes e sua frequência foi a seguinte: mf2 89,66%, mf3 72,41% e dnaseB (SpeF) encontrada em 62,07% dos isolados. Dois fatores de opacidade do soro foram avaliados sofC encontrado em 62,07% e sofN 44,83%. Três genes foram encontrados em todos os isolados, os quais foram: slo, scpa e spna. Os genes sda1e nga foram encontrados em 89,66% e o gene sic esteve presente em 79,31% dos 29 isolados.pt-BRAcesso Aberto ImediatoStreptococcus pyogenesFatores de VirulênciaProteína MTipagem do Gene emmPCR em Tempo Real[en] Virulence Factors[en] Real-Time Polymerase Chain ReactionDeterminantes de virulência em isolados clínicos de Streptococcus pyogenes da cidade de Porto AlegreDissertação