Keitel, ElizetePêgas, Karla Lais2018-06-052023-10-092018-06-052023-10-092017https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/599Tese (Doutorado)-Programa de Pós-Graduação em Patologia, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.Introdução: a biópsia renal pré-implante é uma ferramenta diagnóstica na decisão de aceitar enxertos de doadores falecidos com critérios expandidos. O papel das alterações histopatológicas nos compartimentos renais como fator prognóstico na função e sobrevida do enxerto tem apresentado resultados conflitantes. Objetivos: Avaliar a presença de alterações crônicas nas biópsias renais pré-implante e correlacionar os achados com a função e sobrevida do enxerto em um, três e cinco anos pós-transplante. Materiais e métodos: 430 biópsias foram analisadas entre 2006 e 2013 na Santa Casa de Porto Alegre, incluindo doadores falecidos padrão e com critérios expandidos. As alterações foram graduadas de acordo com os critérios de Banff. A taxa de filtração glomerular foi calculada pela fórmula CKD-EPI. A sobrevida do enxerto foi calculada pelo método de Kaplan-meier. As variáveis clínicas que interferem no desfecho do enxerto foram avaliadas pela regressão de Cox. Resultados: Houve redução na sobrevida e função do enxerto nos períodos, conforme o grau de alterações crônicas em todos os compartimentos renais. A glomeruloesclerose (GS) foi um fator de risco independente para perda do enxerto. GS acima de 25% representa aumento de 10.680 no risco de perda do enxerto. Conclusão: Peso maior deve ser dado a GS na decisão de aceitar o enxerto. Receptores de rins com mais de 25% de GS tiveram evolução menos favorável em nosso estudo.pt-BRAcesso Aberto ImediatoTransplante RenalBiópsia Pré-ImplanteSobrevivência de Enxerto[en] Kidney Transplantation[en] Biopsy[en] Graft SurvivalAnálise histológica de biópsias renais pré-transplante de doadores falecidos e sua associação com a função e sobrevida do enxerto no longo prazoTese