Cardoso, Maria Cristina de Almeida FreitasKniphoff, Gustavo Jungblut2023-02-082023-10-092023-02-082023-10-092019https://repositorio.ufcspa.edu.br/handle/123456789/1986Dissertação (Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.Introdução: Alterações no complexo craniofacial de sujeitos com fissura lábio- palatina podem causar desequilíbrios posturais e respiratórios. Este padrão pode levar ao desuso da musculatura respiratória, aumentando o risco de complicações respiratórias. Objetivo: Investigar o efeito do treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória de crianças com fissura lábio-palatina. Metodologia: Ensaio clinico randomizado de período longitudinal e prospectivo, realizado nos ambulatórios de especialidades de um Hospital pediátrico de uma cidade do Sul do Brasil, junto a uma Universidade Federal. Incluídos sujeitos com fissura lábio-palatina, entre 3 e 12 anos, já corrigidos por cirurgias de queiloplastia e palatoplastia e em atendimento fonoaudiológico. Excluídos sujeitos com deficiência intelectual ou com outra malformação associada. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, sendo alocados de forma aleatória através de um software de randomização. Todos os sujeitos foram avaliados pré e pós intervenção, além de reavaliados em um follow-up de 3 meses. Utilizou-se peakflow digital para avaliar a capacidade respiratória, manovacuômetro analógico para avaliar a força muscular respiratória, e um posturógrafo para avaliar a postura corporal dos sujeitos. O treinamento seguiu, em ambos os grupos, a realização de 3 séries de 10 repetições por semana, durante seis semanas. O Grupo Água fez uso de PEP em Selo de Água, enquanto o Grupo Respiron fez uso do Respiron®. Resultados: Em relação à força muscular e à capacidade respiratória, todos os sujeitos apresentaram melhora com diferença estatística (p= <0,001). O Grupo Respiron® apresentou significância estatística em relação à pressão inspiratória máxima (p=0,030) e o Grupo Água apresentou uma tendência estatística (p=0,058). O mesmo grupo apresentou uma tendência à diferença estatística para pressão expiratória máxima (p=0,054) e diferença estatística para a capacidade vital (p=0,007). Os dados posturais não mostraram diferença entre os períodos avaliados. Conclusões: Sujeitos com fissura lábio-palatina são beneficiados com o uso de incentivadores respiratórios, pois o treinamento muscular expiratório, com ambos os aparatos utilizados, proporcionou uma melhora significativa da capacidade respiratória, além de aumentar a força muscular respiratória.pt-BRAcesso Aberto ImediatoFissura PalatinaFenda LabialPosturaMecânica Respiratória[en] Cleft Palate[en] Cleft Lip[en] Posture[en] Respiratory MechanicsCapacidade respiratória de crianças com fissura lábio-palatinaDissertação