PPGPAT - Teses
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Navegando PPGPAT - Teses por Assunto "[en] Biomarkers"
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Item Avaliação da expressão de DLL3 em carcinoma de pequenas células do pulmão no sul do Brasil e sua correlação com EGFR, PDL-1, CICLIN D 1, marcadores neuroendócrinos e achados clínicos(Wagner Wessfll, 2021) Marçal, Josenel Maria Barcelos; Zen, Paulo Ricardo Gazzola; Rosa, Rafael Fabiano MachadoINTRODUÇÃO: carcinoma de pequenas células do pulmão (CPCP) representa uma neoplasia rara, associada ao tabagismo, de curso clínico agressivo, com recidivas após tratamento convencional. Novas terapias-alvo têm sido produzidas e testadas, baseadas na expressão de biomarcadores por células neoplásicas, como a proteína delta Like 3 (DLL3), que é um ligante inibitório da via de sinalização Notch, envolvido na regulação da tumorigênese. OBJETIVOS: avaliar a expressão de DLL3 em células neoplásicas do CPCP e sua correlação com os biomarcadores EGFR, PDL-1, ciclina D1 e com marcadores do painel de rotina (sinaptofisina, cromogranina, CD56, citoqueratinas, TTF1); e avaliar a associação dos dados clínicos e a sobrevida com a expressão de DLL3. MÉTODOS: estudo retrospectivo, constituido por 40 amostras de biópsias de CPCP, selecionadas no Laboratório de Anatomia Patológica e Micologia do Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, selecionadas no periodo de 2006 a 2016.As amostras foram avaliadas quanto à expressão de biomarcadores por imuno-histoquímica: DLL3 (membranas e citoplasma), EGFR e PDL-1 (membranas), Ciclina D1eKi67 (núcleo). O painel de rotina com TTF1, Cromogranina A, sinaptofisina, CD56, CK70 anteriormente realizado, foi tabulado como positivo ou negativo. Dos prontuarios dos pacientes, foram levantados os dados clínicos, data do óbito ou última revisão. RESULTADOS: foram produzidos três artigos. O artigo I demonstrou expressão de DLL3 de 32,5% na amostra avaliada. Nesses pacientes, a expressão de EGFR foi 46,2%; PDL-1 30,8%; ciclina D1 53,8% ; e cromogranina A 30,8% . Todos os pacientes positivos para cromogranina A foram negativos para anti DLL3 (p> 0,17). A sobrevida geral para DLL3 positivo foi ligeiramente maior em pacientes com cromogranina A negativa (p 0.299). O artigo II apresentou uma revisão bibliográfica: Correlação Entre Embriogênese Pulmonar, Organogênese, Alterações Moleculares e Tumorigênese: artigo de Revisão; e o artigo III propôs uma mini revisão sobre marcas registradas do câncer e sua importância. CONCLUSÃO: a expressão de DLL3 em células neoplásicas foi de 32,5% na correlação com EGFR, PDL-1 e Cyclin D1. Os valores de HR indicam impacto clínico. Pacientes DLL3 positivos apresentaram baixa expressão de cromogranina A, indicando uma tendência à ação protetiva. O estudo de biomarcadores em CPCP, poderá proporcionar o desenvolvimento de novas terapias-alvo e de marcadores preditivos.Item Avaliação de Biomarcadores Prognósticos em Câncer de Esôfago.(2021-09-24) Santos, Aniúsca Vieira dos; Bica, Claudia Giuliano; Alves, Rafael José VargasIntrodução: A elevada incidência mundial de câncer de esôfago, e a manutenção das baixas porcentagens de sobrevida global dos pacientes, estimulam estudos sobre potenciais biomarcadores prognósticos. Pesquisas têm sido realizadas sobre o papel das enzimas antioxidantes no processo carcinogênico, como a Superóxido Dismutase 2 (SOD2) e em especial o polimorfismo Val16Ala de SOD2, mas seu impacto prognóstico no câncer de esôfago não foi estabelecido. Estudos também avaliaram a associação entre a infecção por Papilomavírus Humano (HPV), principalmente HPV16, e a expressão da proteína supressora de tumor p16, com correlações divergentes destes com a progressão da doença. Objetivos: Investigar SOD2, HPV16, e p16 como potenciais biomarcadores prognósticos em câncer de esôfago. Metodologia: Artigo I - revisão sistemática sobre o polimorfismo Val16Ala de SOD2 e a associação com o prognóstico de pacientes com câncer. Artigo II - Análise dos genótipos do polimorfismo Val16Ala e a expressão imunohistoquímica de SOD2 no câncer de esôfago, e sua associação com a sobrevida global. Artigo III - Associação entre infecção por HPV16 e a expressão imunohistoquímica de p16 no câncer de esôfago, e sua correlação com a sobrevida. Resultados: Artigo I - Foram identificadas evidências na literatura da associação entre o polimorfismo Val16Ala (alelo Ala), e o prognóstico de pacientes com câncer. Artigo II - Polimorfismo Val16Ala foi associado ao risco de câncer de esôfago (RR 2.18, 95%CI 1.23-3.86), mas não a sobrevida dos pacientes (P=0.53). A baixa expressão de SOD2 foi associada a menor sobrevida (HR, 0.41; 95% CI, 0.22-0.79). Artigo III - Não houve associação de HPV16 e p16 com a sobrevida dos pacientes com câncer de esôfago (P=0.56). Conclusão: Na investigação de biomarcadores para câncer de esôfago, destacamos o polimorfismo Val16Ala-SOD2 (modelo AA vs AV+VV) associado ao maior risco dessa neoplasia, e os resultados promissores da expressão imunohistoquímica de SOD2 como biomarcador prognóstico.Item Estudo de biomarcadores e do polimorfismo da MnSOD em pacientes com câncer de bexiga(2016) Ranzi, Alana Durayski; Bica, Claudia Giuliano; Graziottin, Túlio MeyerIntrodução: O câncer de bexiga (Ca de bexiga) é a sétima (7ª) neoplasia mais comum em homens diagnosticados no mundo, caindo para décima primeira (11ª) quando ambos os sexos são observados. A suscetibilidade ao Ca de bexiga depende da associação de fatores de risco genéticos e ambientais, tais como exposição ocupacional, fator dietético e tabagismo. Espécies reativas de oxigênio (ERO), também presente na fumaça de cigarro, são constantemente geradas pelo organismo aeróbio como resultado do metabolismo normal. No entanto, um aumento do nível de ERO causa estresse oxidativo a cria um ambiente potencialmente tóxico para as células. As variações dos genes envolvidos no metabolismo das ERO são considerados potenciais fatores de risco no desenvolvimento do câncer, portanto, o presente estudo observou a associação entre o risco para o Ca de bexiga e as variantes genéticas da enzima antioxidante MnSOD. Além da associação do estresse oxidativo e a carcinogênese, nós revisamos e investigamos o uso de diferentes biomarcadores imunoistoquímicos (IHQ) no diagnóstico e prognóstico do Ca de bexiga, a fim de melhorar a escolha do tratamento, reduzir o número de cistoscopias e detectar a recorrência e progressão mais cedo que os testes tradicionais. Métodos: Uma revisão, um estudo de coorte e um estudo de caso-controle foram conduzidos para avaliar a associação dos biomarcadores IHQ e o polimorfirsmo da MnSOD com o Ca de bexiga. Um total de 357 indivíduos foram incluídos, dos quais, 110 casos e 247 controles. De acordo com os bancos de dados do Pubmed, Medline e Cochrane Library, uma revisão foi realizada em “estudos experimentais sobre biomarcadores histopatológicos para câncer de bexiga não músculo invasivo” publicados no período entre 2009 e 2014. Para o estudo de coorte, 93 pacientes forneceram o tecido histopatológico para análises IHQ das seguintes proteínas: p16, p21, p27, p53, pRb e Ki67. No estudo de casocontrole todos os 357 indivíduos tiveram 5 ml de sangue coletado e fragmentos de DNA genômico contendo o polimorfismo MnSOD Ala9Val na sequência do gene humano SOD2, foram amplificados por PCR. Resultados: Após revisão da literatura foi possível identificar os biomarcadores e dividi-los de acordo com a sua via de sinalização, fornecendo os achados obtidos, referência e amostra do estudo. Foi possível então identificar os marcadores considerados promissores (p53, Ki-67, CK20 e EN2) e avaliar seus potenciais valores prognóstico e preditivo em estudos com Ca de bexiga. No estudo de coorte, as principais categorias de estadiamento observadas nos pacientes foram T1 (53%) e Ta (29%) e a distribuição entre o grau tumoral foram de 58% baixo grau e 42% alto grau. As expressões IHQ de p16, p21, p27, p53, pRb e Ki-67 foram alteradas em 31%, 42%, 60%, 91%, 27% e 56%, respectivamente. A expressão IHQ de Ki-67 foi associada com grau histológico (p = 0,016) e expressão de pRb com a sobrevida livre de recidiva (p = 0,035). Nenhum marcador foi estatisticamente significativo na análise multivariada, porém o número de marcadores alterados mostrou-se relacionado à sobrevida livre de recidiva (p = 0,004). No estudo de caso-controle nós encontramos um importante aumento do risco no desenvolvimento do câncer de bexiga entre os indivíduos com o alelo Ala comparados aos portadores do alelo Val (OR = 2,31). O sexo masculino, como já reportado por outros autores, é um fator de risco associado ao Ca de bexiga e os principais estadiamentos observados foram o Ta (24,5%) e T1 (50,9%). Nós também observamos uma tendência da correlação do genótipo Val/Val e a ocorrência de Ca de bexiga não músculo invasivo. Conclusão: O Ca de bexiga é uma neoplasia heterogênea que apresenta alta probabilidade de recorrência e progressão. Os biomarcadores atuam neste contexto para aumentar a precisão do prognóstico e consequentemente permitir uma modulação adequada da doença. No entanto, as anormalidades moleculares do Ca de bexiga são altamente complexas, sendo assim pouco provável que um único marcador seja capaz de identificar e estratificar pacientes em categorias prognósticas precisas. Como demonstrado pelos nossos dois estudos, de revisão e coorte, a combinação de marcadores independentes, porém complementares, pode permitir um diagnóstico ou prognóstico mais preciso que um marcador isolado, sendo um tópico importante para investigação a pesquisa por um painel de biomarcadores IHQ para o Ca de bexiga. Em adição, sabe-se que ERO podem desempenhar um papel importante na carcinogênese da bexiga, e a susceptibilidade individual ao câncer pode ser modulada pelo polimorfismo da MnSOD. Este estudo demonstrou que a genótipo Ala/Ala pode ser considerada como um fator de risco para o câncer da bexiga e que novos estudos devem ser feitos correlacionando estresse oxidativo, fatores ambientais e genéticos ao risco de recorrência, progressão e desenvolvimento do Ca de bexiga.Item Exame microscópico de sedimento urinário como biomarcador de lesão renal aguda após cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea(2016) Goldani, João Carlos; Keitel, ElizeteA Lesão Renal Aguda (LRA) é uma síndrome frequente, principalmente em pacientes hospitalizados, sendo associada com morbidade e mortalidade aumentadas .Pacientes submetidos a cirurgia cardíaca apresentam LRA como complicação em 22,3% dos casos, sendo que 2,3% necessitam terapia renal substitutiva. LRA é definida como uma diminuição abrupta da taxa de filtração glomerular avaliada pelo aumento do nível sérico de creatinina e a diminuição do volume de diurese de acordo com critérios do KDIGO. Entretanto estes critérios tem limitações, o que motivou a busca de novos biomarcadores que indicassem a lesão renal precocemente, estratificassem a gravidade e fossem preditores de desfechos adversos. O exame de urina pode ser considerado um biomarcador. Há evidências de que o sedimento urinário pode ser útil na distinção de LRA pré-renal da renal. O objetivo deste trabalho é avaliar a capacidade de o sedimento urinário predizer LRA em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea. Avaliamos 114 pacientes com média de idade de 62,3 anos, 67,5% homens, com creatinina média de 0,91 mg/dL (DP 0,22). A urina foi examinada nas primeiras 24 horas após a cirurgia. O sedimento urinário foi avaliado quanto à presença de células epiteliais tubulares e cilindros granulosos e correlacionado com o desenvolvimento de LRA, de acordo com os critérios do KDIGO. Vinte e três pacientes (20,17%) desenvolveram LRA com o critério da Cr e 76 (66,67%) com o critério de oligúria. Quatro pacientes necessitaram diálise. A mortalidade foi de 3,51%. O exame do sedimento como preditor de LRA-critério creatinina mostrou uma sensibilidade de 34,78% e especificidade de 86,81%, com uma razão de verossimilhança positiva de 2,64 e negativa de 0,75. Considerando LRA com critério de oligúria, a sensibilidade foi de 23,8% e a especificidade de 92,11%, com razão de verossimilhança positiva de 3,0 e negativa de 0,83. Concluímos que o sedimento urinário pode ser considerado um biomarcador de LRA mas deverá ser usado juntamente com os novos biomarcadores para aumentar seu poder de discriminação.Item Tumores de células renais: avaliação de fatores prognósticos em série de 98 casos em hospital de referência de Porto Alegre, Brasil(2013) Freitas, Alexandra Medeiros Souza de; Hartmann, Antonio AtalíbioIntrodução: O carcinoma de células renais (CCR) é doença de comportamento agressivo em todo o mundo. Para 2013 nos Estados Unidos da América, são esperados 60.000 novos casos de CCR. Segundo o INCA, no Brasil, o CCR não está entre os dez tipos mais comuns de câncer no país representando segundo alguns autores 1 a 2% de todas as malignidades. Mesmo com avanços no diagnóstico nos últimos anos, tendo como consequência o diagnóstico de tumores em estágios mais iniciais, tanto a incidência como a mortalidade tem se mantido em elevação. Objetivos: Estudar os fatores prognósticos tradicionais ligados ao exame anátomo patológico e os novos marcadores por imunoistoquímica. Material e métodos: Em um hospital de referência de Porto Alegre, Brasil foi realizado um estudo transversal de CCR, com pacientes que realizaram nefrectomia total, no período 2006-2009. Foram selecionados aqueles com os tipos histológicos mais comuns: células claras e papilares. Através de revisão de dados patológicos foram obtidos fatores prognósticos tradicionais, como tamanho, necrose, tipo histológico, grau nuclear e sistema TNM. Também se realizou estudo imunoistoquímico (IMQ) da amostra, com o uso de dois novos marcadores: survivina e B7-H1. Resultados: Obtivemos 98 casos, com 90% deles do tipo células claras, 73% classificados como T1 e T2, a maioria com grau nuclear de Fuhrman 2 e 3 e cerca de 70% da amostra com presença de necrose. Já no estudo IMQ foi encontrado positividade em 38 casos para o B7-H1 e em 50 para survivina. Ao considerarmos a associação entre os fatores prognósticos tradicionais e a expressão dos marcadores encontramos associação somente entre o grupo positivo para os marcadores e necrose (p < 0,001). Conclusão: Este achado vai ao encontro da literatura que vem realçando a importância da necrose no prognóstico dos CCR.