Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescente
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Pediatria: Atenção à Saúde da Criança e ao Adolescente por Assunto "[en] Bronchiolitis"
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Item Efeitos da epinefrina nebulizada em associação com solução salina hipertônica em crianças com bronquiolite aguda(Wagner Wessfll, 2021) Pereira, Renan Augusto; Amantéa, Sérgio Luis; Zhang, LinjieA bronquiolite aguda é uma doença caracterizada por sibilância torácica e sinais de infecção viral no trato respiratório que ocorre em lactentes. O tratamento da bronquiolite aguda permanece controverso devido à falta de evidências científicas robustas. A epinefrina nebulizada e a solução salina hipertônica são exemplos de intervenções estudadas em crianças com bronquiolite, com resultados conflitantes entre os trabalhos. Esta revisão sistemática e metanálise objetiva avaliar a eficácia no tempo de permanência hospitalar, escores de gravidade clínica, saturação de oxigênio e perfil de segurança da nebulização de epinefrina associada a SSH em crianças com bronquiolite aguda. Os desfechos foram representados por diferença de médias (DM) ou diferença de médias padronizadas (DMP), e foram utilizados intervalos de confiança (IC) 95%. 18 estudos foram sistematicamente selecionados e 16 deles contribuíram para a metanálise (1.756 pacientes). De maneira geral, um impacto discreto, mas significativo, foi observado no tempo de permanência hospitalar no grupo que utilizou a terapia combinada (DM de -0,35 dias, IC 95% -0,62 a -0,08, p = 0,01, I2 = 91%). Estratificação pelo tempo da análise do escore de gravidade clínica revelou resultados positivos a favor da terapia combinada, quando avaliado 48 horas e 72 horas após a admissão (DMP de -0,35, IC 95% -0,62 a -0,09, p = 0.008, I2 = 41% e DMP de -0.27, IC 95% -0.50 a -0.04, p = 0.02, I2 = 0%, respectivamente). Não foi observada diferença na saturação de oxigênio entre os grupos. Dados adicionais mostraram um bom perfil de segurança, com uma baixa taxa de eventos adversos (1%), a maioria destes leves e transitórios. Em conclusão, evidências de baixa qualidade sugerem que a epinefrina nebulizada associada a SSH pode ser considerada uma alternativa segura e potencialmente eficaz para reduzir o tempo de permanência hospitalar e o escore de gravidade clínica na bronquiolite aguda.Item Mensuração do ângulo interbrônquico na bronquiolite viral aguda(Wagner Wessfll, 2021) Biondo, Gabriela Fontanella; Amantéa, Sérgio LuisIntrodução: bronquiolite viral aguda (BVA) é a mais comum infecção das vias aéreas inferiores em crianças com menos de 2 anos de idade e o principal motivo de hospitalização por causas respiratórias em lactentes abaixo de 1 ano. As tentativas em determinar a gravidade da doença com base nas manifestações clínicas e radiológicas se constituem num grande desafio. As mensurações da anatomia da traqueia, dos brônquios principais e até dos bronquíolos não são limitadas somente à antropometria pura, mas também são úteis para melhor conhecimento e aplicabilidade em fisiologia pulmonar, cirurgia torácica, anestesiologia e em cuidados de pacientes criticamente doentes. Métodos: Estudo transversal, de eixo retrospectivo, onde foram incluídos todos os pacientes admitidos no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre, durante o período de um ano, com diagnóstico clínico de BVA no ano de 2016 e 2017. Foi mensurado o ângulo interbrônquico (ITB) destes pacientes e analisados características clínicas e epidemiológicas. Resultados: Foram incluídos no estudo 425 pacientes, com diagnóstico de BVA por vírus sincicial respiratório (VSR) confirmados por imunofluorescência. A maioria destes pacientes era do gênero masculino n 253 (59,5%) e a mediana de ITB tem correlação com o prognóstico dos pacientes com BVA podendo, após mais estudos, ser utilizado como escore de gravidade foi de 130 dias. A maioria dos pacientes, n387 (91,11%), necessitou de oxigenoterepia por cateter nasal como medida suporte, 3,3% fizeram uso de ventilação não invasiva (VNI) (n14) e 4% de ventilação mecânica (VM) (n17). Entre os pacientes estudados obtivemos apenas um que evoluiu para óbito (0,2%). Foram considerados graves os pacientes que necessitaram de VM ou VNI e suporte em unidade de terapia intensiva. A média do ITB foi menor para estes pacientes do que para os de menor gravidade. Conclusão: Com base nesse estudo conclui-se que o ITB de pacientes pediátricos com BVA apresenta mensuração menor do que as séries fisiológicas de mesma faixa etária publicadas na literatura.