PPGCS - Teses
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Navegando PPGCS - Teses por Assunto "[en] Adaptation, Psychological"
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Item Perspectivas das estratégias de coping em usuários de álcool(2018) Constant, Hilda Maria Rodrigues Moleda; Ferigolo, Maristela; Barros, Helena Maria Tannhauser; Oliveira, Margareth da Silva; Tatay, Carmen MoretPesquisas relacionadas ao consumo de álcool têm mudado seu foco na avaliação de quais tratamentos são eficazes para se concentrar na compreensão de como os mecanismos pelos quais ocorrem mudanças bem-sucedidas ocorrem. Este estudo objetivou avaliar as estratégias de coping em usuários de álcool atendidos em uma central de aconselhamento telefônico (Serviço Nacional de Informações e Orientações sobre a Prevenção do Uso de Drogas - VIVAVOZ), bem como usuários em tratamento ambulatorial na Cruz Vermelha e comunidades terapêuticas. A partir disso, foram produzidos 3 artigos: 1- Alcohol User Profile after a Brief Motivational Intervention in Telephone Follow-up: Evidence Based on Coping Strategies, este estudo verificou os efeitos da IBM frente ao coping e determinou as diferenças entre os perfis de usuários de álcool atendidos em uma central de aconselhamento telefônico acompanhados por 6 meses. O estudo empregou o CBI como uma medida dependente. Uma amostra de 120 indivíduos foram aleatoriamente designados para 2 grupos: Intervenção (IBM) ou controle (intervenção mínima). A análise dos perfis dos participantes resultou em 3 diferentes grupos: i) Participantes que pertenciam ao grupo controle e não pararam de beber, ii) Participantes que estavam no grupo controle e pararam de beber, e iii) participantes no grupo experimental em que a grande maioria parou de beber. Os resultados descrevem um enfrentamento mais igualmente distribuído nos diferentes fatores para os participantes após a intervenção e algumas características de perfil relacionado ao coping e ao desfecho de mudança de comportamento diferentes dentro do grupo controle. 9 2- CBI-20: Psychometric properties for the Coping Behaviours Inventory for alcohol abuse in Brazil, examinou a estrutura de fatores do Inventário de Comportamento de Coping (CBI) e testou sua invariância em diferentes grupos. Para isso, foram realizados: estudo I (670 participantes) para análise fatorial exploratória e estudo II (232 participantes face a face e 221 participantes via telefone) para análise fatorial confirmatória e análise multigrupo. Os resultados confirmam a solução de 4 fatores com um modelo revisado e remoção de alguns itens. Esta nova versão apresentou melhores índices do que as versões anteriores. Além disso, a nova versão mostrou validade convergente com o questionário Habilidades de Enfrentamento Antecipatório para a Abstinência de Álcool e outras Drogas (IDHEA). Finalmente, a versão brasileira da CBI não mostrou diferenças entre o aconselhamento do telefone e os participantes presenciais em um nível métrico após uma análise multigrupo. 3- "Brief Motivational Intervention, Telehealth and Strategies Coping: the new health Technologies, o trabalho propôs um modelo baseado na relação entre a lBM por telefone, autoeficácia, estratégias de coping e desfecho(parou/não parou). Participaram do estudo 173 usuários de álcool em acompanhamento por 6 meses em um serviço de telessaúde. O estudo compreendeu um ensaio clínico randomizado, o que permitiu atribuir aleatoriamente os sujeitos da amostra aos grupos controle (Intervenção Mínima) (61, 3%) ou IBM (Intervenção Breve Motivacional) (38,7%). Para examinar as relações entre a IBM, autoeficácia, estratégias de enfrentamento e desfecho, foi utilizado método do modelo de equações estruturais (SEM). Os dados sustentam a afirmação de que, certamente, os indivíduos que foram aconselhados pela IBM tiveram uma melhor autoeficácia 10 e resultado, e indiretamente também se beneficiaram de um aumento na frequência de uso de estratégias de enfrentamento. A presente pesquisa propôs aprofundar e ampliar o conhecimento em resultados benéficos para o tratamento do alcoolista. Dessa forma, a percepção do perfil dos participantes, conhecimentos relacionados aos comportamentos subjacentes às estratégias de enfrentamento, a reformulação de uma ferramenta de avaliação efetiva que demonstre a qualidade de sua aplicabilidade com diferentes grupos, e um modelo, que se correlaciona com alguns mecanismos envolvidos no resultado positivo no tratamento nesta população, foi proposto. Esses resultados podem esclarecer as ferramentas emergentes e proporcionar um apoio baseado em evidências na aplicabilidade clínica.