Navegando por Autor "Lemos, Isadora de Oliveira"
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Item Efeitos da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea e da Terapia Manual Laríngea na Disfonia por Tensão Muscular: ensaio clínico randomizado(2023-12-13) Lemos, Isadora de Oliveira; Cassol, Mauriceia; Silvério, Kelly Cristina Alves; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoTrata-se de um ensaio clínico randomizado com objetivo de verificar os efeitos da TENS, da TML e das duas técnicas associadas em relação aos sintomas vocais e de dor musculoesquelética, qualidade vocal, medidas aerodinâmicas e níveis de tensão muscular em pacientes com DTM. Foram incluídas mulheres com idade entre 18 e 50 anos e com diagnóstico fonoaudiológico de Disfonia por Tensão Muscular. As participantes foram alocadas em três grupos de intervenção: G1 –TENS; G2 –TML; G3 –associação da TENS e da TML. As técnicas foram realizadas por 25 minutos, na frequência de duas vezes por semana, durante seis semanas. As mulheres foram avaliadas quanto aos sintomas vocais, sintomas de fadiga vocal, intensidade de dor musculoesquelética autorreferida em região perilaríngea e cervical; avaliação perceptivo-auditiva utilizando-se o protocolo GRBAS; tempos máximos de fonação (TMF), relação S/Z e níveis de tensão muscular com aplicação do protocolo Laryngeal Palpatory Scale. Para comparar médias entre os grupos, a Análise de Variância (ANOVA) foi aplicada. Na comparação de proporções, o teste qui-quadrado de Pearson, em conjunto com a análise dos resíduos ajustados, foi utilizado. A comparação entre os momentos e entre os grupos foi realizada pelo modelo de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE) complementado pelo teste Least Significant Difference (LSD). Em relação aos sintomas vocais e de fadiga vocal, todos os grupos obtiveram redução significativa. Quanto ao sintoma de dor musculoesquelética autorreferida, os três grupos melhoraram em região superior das costas, região inferior das costas, músculo masseter e região posterior do pescoço. Em relação aos TMF, todos os grupos obtiveram aumento significativo de seu valor e na relação s/z não houve diferença estatisticamente significativa.Na avaliação perceptivo-auditiva, houve melhora de grau geral de desvio da qualidade vocal em G2 e G3, diminuição de soprosidade em G1 e aumento de soprosidade em G3 e diminuição de tensão vocal em G3. Em relação aos níveis de tensão muscular, destaca-se diminuição significativa de tensão à fonação na região perilaríngea no G3. Destacam-se os resultados do grupo de técnicas associadas com melhora de qualidade vocal, redução de tensão vocal, e de níveis de tensão muscular à fonação. Além disso, três produções foram realizadas, além do estudo principal, com os objetivos de revisar sistematicamente o uso da TENS em pacientes disfônicos e os sintomas de fadiga vocal na clínica vocal e de analisar os sinais e sintomas vocais e de dor musculoesquelética de mulheres com Disfonia por Tensão Muscular.Item Os efeitos da terapia vocal em pacientes com disfonia por tensão muscular(2016) Lemos, Isadora de Oliveira; Cassol, MauriceiaPara que haja um funcionamento adequado da laringe e um equilíbrio das estruturas que a compõem e a permeiam, é necessário que aconteça uma coordenação dos movimentos musculares responsáveis pela fonação. A excessiva tensão dos músculos laríngeos e o padrão vocal hiperfuncional podem ocasionar um ajuste muscular inadequado, o qual favorece alterações na qualidade vocal, além de sintomas como dor, desconforto ao falar e sensação de aperto na garganta. Quanto à reabilitação, o propósito da fonoterapia é de auxiliar o paciente na adequação do ajuste da musculatura laríngea, promovendo a melhora da qualidade da voz e a redução dos sinais e sintomas deste distúrbio vocal. O objetivo do estudo foi verificar os efeitos da terapia vocal em pacientes com disfonia por tensão muscular (DTM). Trata-se de um estudo clínico de caráter longitudinal com mensuração de resultados pré e pós intervenção,realizado com pacientes atendidos no setor de otorrinolaringologia e de fonoterapia da voz em um hospital de referência de Porto Alegre/Brasil. A amostra foi composta por 30 sujeitos diagnosticados com disfonia por tensão muscular, 8 (26,7%) homens e 22 (73,3%) mulheres, todos não profissionais da voz. Nas avaliações e reavaliações foi utilizado o protocolo perceptivo-auditivo GRBASI, medidas de tempos máximos de fonação e relação s/z, além da análise acústica da voz. A abordagem na terapia vocal teve enfoque na terapia indireta, a fim de conscientizar o participante acerca da importância da adoção de hábitos vocais saudáveis e na terapia direta, com utilização de métodos respiratórios, sons facilitadores e suavizadores, técnicas corporais e de competência fonatória a fim de contribuir para uma melhora global da voz. Como resultado verificou-se melhora em todos parâmetros avaliados no protocolo GRBASI, destacando-se a diminuição significativa da tensão vocal, importante no tratamento da DTM. A média geral dos tempos máximos de fonação aumentou de 8,15s para 10,8s e a média da relação s/z não apresentou diferença estatisticamente significativa. Nos parâmetros acústicos foi possível observar diferença positiva na irregularidade da emissão, jitter e shimmer. Constatou-se a eficácia das abordagens terapêuticas realizadas no tratamento da disfonia por tensão muscular primária e secundária. A fonoterapia favoreceu a diminuição do esforço fonatório, a melhora da consciência corporal, a redução da tensão vocal, a eficiência da coaptação glótica e a adequação do ajuste dos músculos (para)laríngeos.Item Relação entre nível de tensão muscular e fadiga vocal em mulheres com Disfonia por Tensão Muscular.(2023-01-18) Paz, André Vinícius Contri; Cassol, Mauriceia; Lemos, Isadora de Oliveira; Departamento de FonoaudiologiaObjetivo: Avaliar a relação entre o nível de tensão da musculatura extrínseca da laringe e o índice de fadiga vocal e as correlações com seus fatores em mulheres com diagnóstico de Disfonia por tensão muscular (DTM). Método: 44 mulheres voluntárias com diagnóstico de DTM, com idades entre 19 e 55 anos, foram recrutadas a partir de um banco de dados de um ambulatório de voz pertencente a um serviço de otorrinolaringologia de um complexo hospitalar. Foram coletados dados sobre profissão e todas as participantes foram avaliadas com os instrumentos Índice de Fadiga Vocal (IFV) e Laryngeal Palpatory Scale (LPS). Resultados: As participantes que fazem uso profissional da voz apresentaram maior pontuação no fator 3 do IFV (recuperação após repouso vocal). Houve correlação positiva entre os escores do IFV total, do fator 2 do IFV (dor e desconforto físico associado à voz) e idade das participantes com o escore do LPS. Conclusão: O uso profissional da voz está associado com melhor recuperação após repouso vocal e a presença de maior frequência de fadiga vocal, de sintomas de desconforto físico associado à voz e o aumento da idade estão relacionadas com maior tensão na musculatura extrínseca da laringe em mulheres com DTM