Navegando por Autor "Kniphoff, Gustavo Jungblut"
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Item Capacidade respiratória de crianças com fissura lábio-palatina(2019) Kniphoff, Gustavo Jungblut; Cardoso, Maria Cristina de Almeida FreitasIntrodução: Alterações no complexo craniofacial de sujeitos com fissura lábio- palatina podem causar desequilíbrios posturais e respiratórios. Este padrão pode levar ao desuso da musculatura respiratória, aumentando o risco de complicações respiratórias. Objetivo: Investigar o efeito do treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória de crianças com fissura lábio-palatina. Metodologia: Ensaio clinico randomizado de período longitudinal e prospectivo, realizado nos ambulatórios de especialidades de um Hospital pediátrico de uma cidade do Sul do Brasil, junto a uma Universidade Federal. Incluídos sujeitos com fissura lábio-palatina, entre 3 e 12 anos, já corrigidos por cirurgias de queiloplastia e palatoplastia e em atendimento fonoaudiológico. Excluídos sujeitos com deficiência intelectual ou com outra malformação associada. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, sendo alocados de forma aleatória através de um software de randomização. Todos os sujeitos foram avaliados pré e pós intervenção, além de reavaliados em um follow-up de 3 meses. Utilizou-se peakflow digital para avaliar a capacidade respiratória, manovacuômetro analógico para avaliar a força muscular respiratória, e um posturógrafo para avaliar a postura corporal dos sujeitos. O treinamento seguiu, em ambos os grupos, a realização de 3 séries de 10 repetições por semana, durante seis semanas. O Grupo Água fez uso de PEP em Selo de Água, enquanto o Grupo Respiron fez uso do Respiron®. Resultados: Em relação à força muscular e à capacidade respiratória, todos os sujeitos apresentaram melhora com diferença estatística (p= <0,001). O Grupo Respiron® apresentou significância estatística em relação à pressão inspiratória máxima (p=0,030) e o Grupo Água apresentou uma tendência estatística (p=0,058). O mesmo grupo apresentou uma tendência à diferença estatística para pressão expiratória máxima (p=0,054) e diferença estatística para a capacidade vital (p=0,007). Os dados posturais não mostraram diferença entre os períodos avaliados. Conclusões: Sujeitos com fissura lábio-palatina são beneficiados com o uso de incentivadores respiratórios, pois o treinamento muscular expiratório, com ambos os aparatos utilizados, proporcionou uma melhora significativa da capacidade respiratória, além de aumentar a força muscular respiratória.Item Treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória de crianças hígidas e com fissuras labiopalatinas(2023-12-14) Kniphoff, Gustavo Jungblut; Cardoso, Maria Cristina de Almeida Freitas; Programa de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoIntrodução: Na infância, as doenças respiratórias agudas representam um grande problema de saúde pública, dado a alta incidência. No Brasil, as doenças respiratórias em crianças entre um e quatro anos de idade são consideradas a primeira causa de óbito. As crianças predispõem-se a um maior risco às complicações no trato respiratório devido às diferenças fisiológicas e anatômicas. Objetivo: Verificar sistematicamente os valores da capacidade vital respiratória de crianças hígidas, bem como comparar o efeito do treinamento muscular expiratório na capacidade respiratória entre crianças hígidas e com fissuras labiopalatinas - FLP. Metodologia: Artigo 1 – estudo observacional de revisão da literatura retrospectiva, seguindo as diretrizes da recomendação PRISMA, com pesquisa nas bases de dados PubMed, Scopus, Embase e SciELO. Artigo 2 – estudo prospectivo por ensaio clínico randomizado com crianças hígidas de ambos os sexos, com média de idade de seis anos, avaliados pré e pós-intervenção e reavaliados em um follow-up de três meses. Artigo 3 – estudo comparativo prospectivo por ensaio clínico randomizado realizado entre crianças hígidas e com FLP, divididos em dois grupos principais, sendo dois subgrupos em cada, avaliados pré e pósintervenção e reavaliados em um follow-up de três meses. Na intervenção dos ensaios clínicos randomizados os participantes foram divididos em dois grupos (Grupo Água que utilizou a pressão positiva expiratória – PEP em Selo de Água e o Grupo Respiron, que utilizou o aparato Respiron®) e os treinamentos realizados em três séries de 10 repetições/semana, durante seis semanas. Resultados: Artigo 1 – seis artigos atenderam aos critérios de inclusão e evidenciaram a espirometria como método utilizado para avaliação da função pulmonar de crianças, com Capacidade Vital Forçada - CVF mínima de 0,87L e máxima de 1,69L e Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo - VEF1 mínimo em 0,72L e máximo de 1,51L. Artigo 2 – foram incluídas 34 crianças, cuja amostra total evidencia resultados expressivos em que todos os sujeitos visto que apresentaram melhora com diferença estatística nas variáveis de capacidade respiratória e força muscular respiratória (p<0,001). Artigo 3 – O Grupo FLP constituiu-se de 10 crianças enquanto o Grupo Controle de 34 crianças. No grupo FLP a diferença entre o pós e o follow-up não foi significativa (p=0,231), ao passo que no grupo controle a média no follow-up foi significativamente maior (p<0,001). Conclusão: Artigo 1 – tanto a CVF quanto o VEF1 variam de acordo com a idade e não seguem um padrão linear, tornando difícil estabelecer valores preditivos para cada idade. Artigo 2 – encontrou-se melhora para capacidade respiratória e para a força muscular respiratória, em curto, médio e longo prazo em crianças hígidas. Artigo 3 – as crianças hígidas apresentaram uma melhor função respiratória quando comparadas com crianças com FLP, mesmo após três meses de protocolo de treinamento expiratório. O treinamento muscular expiratório pode melhorar a função respiratória tanto de crianças com FLP quanto de crianças hígidas.