PPGCS - Teses
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Navegando PPGCS - Teses por Autor "Araujo, Thiago Bozzi de"
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Item Colangiografias intraoperatórias com defeito de enchimento: análise comparativa de complicações da manutenção pós-operatória de cateter transcístico(Wagner Wessfll, 2020) Araujo, Thiago Bozzi de; Jotz, Geraldo Pereira; Cavazzola, Leandro TottiIntrodução: Esta é uma coorte retrospectiva de pacientes submetidos a colecistectomia videolaparoscópica com colangiografia intraoperatória (CIO) com achados sugestivos de coledocolitíase. Foi realizada análise comparativa da taxa de complicações para os pacientes que tiveram mantido cateter de colangiografia na sua posição transcística (TC) no pós operatório. Esta é uma prática proposta para superar a limitada disponibilidade de colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE), assim como evitar explorações cirúrgicas das vias biliares. Materiais e Métodos: Foram revisados retrospectivamente todos prontuários médicos de pacientes submetidos a CIO de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Dados demográficos e perioperatórios dos pacientes desde a internação na qual a colecistectomia ocorreu até a última visita ambulatorial foram comparados entre os dois grupos (com vs. sem cateter TC). Complicações foram classificadas usando a escala de Clavien-Dindo. Resultados: Análise univariada demonstrou um aumento de 2.4 vezes no risco de complicações (95%IC 1.13- 5.1) entre os grupos de comparação. O número de CPREs (18 vs. 30) não foi significativamente diferente entre manter ou não o cateter TC no pós-operatório, respectivamente. A análise estratificada seguida de regressão logística exata apoiou o achado que manter o cateter TC no pós-operatório aumentou a taxa de complicações (OR=5.34, 95%IC 1,22-29,83, p=0.022), ajustando para potenciais fatores de confusão. Conclusão: A manutenção do cateter transcístico no pós-operatório não se mostrou efetiva em significativamente reduzir o número de CPREs ou complicações associadas. Desfechos advindos da prática causaram eventos adversos que suplantaram potenciais benefícios. Mais ainda, acompanhamento expectante é razoável para pacientes com evidência de cálculos no ducto biliar comum. Não se recomenda a prática, mesmo no contexto de limitada disponibilidade de recursos mais modernos no manejo de coledocolitíase.