PPGHEP - Dissertações
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Navegando PPGHEP - Dissertações por Autor "Coral, Gabriela Perdomo"
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Item Alteração da gamaglutamiltransferase em pacientes com cirrose hepática e sua associação com a apresentação clínica e etilismo(Wagner Wessfll, 2018) Duarte, Viviane de Oliveira Ferreira; Coral, Gabriela PerdomoA aferição da gamaglutamiltransferase (GGT) tem sido utilizada na prática clínica, principalmente como marcador de consumo excessivo de álcool, porém sua alteração não é específica. Tem sido também demonstrada associação entre elevação da GGT e o carcinoma hepatocelular (CHC). Objetivo: analisar a associação entre a GGT e etilismo ativo nos pacientes com cirrose hepática bem como, sua associação com o diagnóstico do CHC. Material e métodos: foram incluídos os pacientes com cirrose internados em um hospital geral no sul do Brasil no período de 2009 a 2014, com idade superior a 18 anos e que tinham um resultado de GGT no momento da admissãohospitalar. Para efeito de comparação, os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo 1, pacientes com etilismo ativo e grupo 2, não etilistas/ etilistas em abstinência.As complicações da cirrose: ascite, encefalopatia hepática, hemorragia digestiva alta, icterícia, síndrome hepatorrenal e CHC também foram avaliados, bem como o tempo de internação, a ocorrência de hepatite alcoólica e a mortalidade. O nível de significância considerado foi de 5%.Resultados:A amostra foi constituída por 174 pacientes com cirrose. Os pacientes do grupo de etilista ativos (19) eram do gênero masculino (100%), com média de idade de 56,2±10,9anos. No grupo 2 (155 pacientes), 91 pacientes (58,7%) eram do gênero masculino e a média de idade nesse subgrupo foi 57,6±13,6anos.A média diária de álcool ingerida foi de 187g (mediana de 140g).A maioria dos pacientes apresentouelevaçãoséricada GGT (86.2%). A mediana da GGT nos pacientes etilistas foi de 119 U/L e no grupo não etilistas/etilistas em abstinência foi de 97U/L (p=0,338). Por outro lado, a mediana dos níveis séricos de GGT de pacientes com CHC foi de 147U/L enquanto que nos pacientes sem CHC a mediana foi de 89U/L (p=0,002). Em análise de regressão de Poisson, os pacientes com CHC apresentaram um aumento na probabilidade em 9,74 vezes de apresentar GGT alterada (1,50-63,2). Conclusão: a GGT não se associou com o etilismo ativo em pacientes com hepatopatia crônica. Foi observada uma associação entre a presença do CHC e a alteração da GGT.Item Associação entre a apneia obstrutiva do sono e a gravidade da doença hepática gordurosa não alcoólica(Wagner Wessfll, 2019) Krolow, Graciela Konsgen; Coral, Gabriela Perdomo; Garcia, EduardoResumo embargado.Item Deficiência de vitamina D na hepatite autoimune(2019) Fichtner, Fernando Sehbe; Coral, Gabriela PerdomoIntrodução: a hepatite autoimune (HAI) é uma doença hepática inflamatória crônica, de causa desconhecida, que afeta predominantemente as mulheres. Estudos tem apontado uma relação entre deficiência de vitamina D e doenças autoimunes, incluindo a HAI. Objetivo: determinar a prevalência da deficiência de vitamina D em pacientes com HAI e avaliar as variáveis associadas com esta deficiência. Pacientes e métodos: Estudo transversal que incluiu pacientes com HAI atendidos nos ambulatórios de gastroenterologia da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e São Lucas da PUCRS entre outubro de 2016 a dezembro de 2018. Foram analisados 23 pacientes com HAI e 27 pacientes controles, sem doença hepática, sendo dosado níveis séricos de 25OHD e avaliando as seguintes variáveis: sexo, idade, cirrose, trombocitopenia, fibrose avançada e atividade inflamatória. Resultados: Dos 23 pacientes com HAI, 12 (52%) apresentaram deficiência de 25OHD e 20 (87%) eram do sexo feminino. A mediana da idade foi de 41 (16-69) anos, a mediana dos níveis de 25OHD entre todos os pacientes com HAI foi de 19,2 (11- 44,5) ng/ml e 15 pacientes (65,2%) tinham cirrose hepática. No grupo de 27 participantes usados como controle, 19 (70%) eram do sexo feminino, com uma mediana de idade de 55 (17-82) anos e mediana de 25OHD de 26 (11-45) ng/ml. Análise multivariada demonstrou que HAI foi um fator de risco para deficiência de vitamina D (OR 6,27, IC 1.64-23.97; p=0,01). Não foi encontrada associação entre deficiência de vitamina D e as seguintes variáveis: sexo, idade, cirrose, trombocitopenia, fibrose avançada e atividade inflamatória. Conclusão: A HAI foi um preditor importante de deficiência de 25OHD, sugerindo uma associação entre essas duas doenças. Além disso, a mediana de vitamina D menor que 20 nos pacientes com HAI reforça a necessidade de monitoramento adequado e reposição de vitamina, quando indicado.Item Influência do etilismo no desfecho clínico de pacientes internados em centro de referência para doenças hepáticas e gastrointestinais(2016) Santos, Suyan Gehlm Ribeiro dos; Coral, Gabriela PerdomoIntrodução: O alcoolismo é um problema de saúde de significativa relevância em nível mundial e brasileiro, além disso, ele está relacionado a uma mortalidade elevada. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência do etilismo e de sua influência no prognóstico dos pacientes internados em um centro de referência. Metodologia: Estudo retrospectivo, que incluiu todos os pacientes internados entre janeiro de 2009 e dezembro de 2014 na enfermaria de gastroenterologia e hepatologia da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (ISCMPA). Foram analisados 578 pacientes. Os desfechos clínicos, as condições associadas, as infecções e a mortalidade entre os pacientes etilistas e não etilistas foram avaliados com base em registros médicos Resultados: Dos 578 pacientes avaliados, 340 (58,8%) eram do gênero masculino e 238 (41,2%) do gênero feminino. A média de idade foi de 54,1 anos (±11,3), variando de 15 a 92 anos. Cento e setenta e cinco pacientes (30,3%) eram etilistas. A cirrose hepática foi mais prevalente nos pacientes etilistas 86,9% (p <0,001), assim como as infecções 67,4% (p <0,001), destacando-se a peritonite bacteriana espontânea e a infecção do trato respiratório. A infecção pelo vírus da hepatite C esteve presente em 55,4% dos etilistas. O etilismo esteve associado à cirrose hepática (p <0,001), à ascite (p <0,001), à encefalopatia hepática (p <0,001), à hemorragia digestiva alta (p <0,001), à infecção (p <0,001) e à mortalidade (p = 0,024) na análise multivariada. Conclusão: Neste estudo, o etilismo piorou o prognóstico de pacientes internados, especialmente por aumentar o risco de infecção e óbito.Item Prevalência da hepatotoxicidade por quimioterapia pré-operatória e correlação com a morbidade das hepatectomias no câncer colorretal metastático(2013) Santos, Félix Antônio Insaurriaga dos; Kalil, Antonio Nocchi; Coral, Gabriela PerdomoIntrodução: Alguns estudos têm sugerido que a quimioterapia pré-operatória para metástases hepáticas por câncer colorretal pode causar lesão hepatocelular e aumentar a morbidade perioperatória e a mortalidade. Objetivos: Analisar a prevalência de padrões de hepatotoxicidade nos pacientes expostos à quimioterapia pré-operatória por metástase de câncer colorretal e correlacioná-la com os resultados da hepatectomia. Método: O delineamento do estudo foi coorte histórica, no qual 166 pacientes foram submetidos a 185 hepactectomias por metástase de câncer colorretal, com e sem quimioterapia pré-operatória, no período de 2004 a 2011. Os dados foram extraídos da revisão dos prontuários. A amostra foi dividida em grupo “exposto” e “não-exposto” à quimioterapia. Os dados foram analisados por programa estatístico Stata 11.2 e valores p< 0,05 foram considerados como significativos. Resultados: Das hepatectomias, 136 casos (73,5%) receberam quimioterapia pré-operatória, e o regime mais utilizado (62,5%) foi 5-fluorouracila + leucovorina. O padrão histológico predominante foi a esteatose. A exposição à quimioterapia aumentou em 2,2 vezes o seu risco. A média do volume estimado de sangramento transoperatório, no grupo “exposto”, foi o dobro daquela do grupo “nãoexposto”. As complicações ocorreram em 31,9% das hepatectomias. A análise multivariada mostrou que idade de 60 anos ou mais, sangramento transoperatório maior de 300 ml e necessidade de transfusão de sangue foram fatores de risco para as complicações após as ressecções hepáticas. Conclusão: pacientes expostos à quimioterapia têm um risco 2,2 maior de desenvolver esteatose hepática. Neste estudo, sangramento transoperatório maior e necessidade de transfusão foram fatores de risco para complicações pós-operatórias.Item Prevalência e fatores de risco para doença hepática gordurosa não alcoólica em crianças obesas em ambulatório de endocrinologia de um hospital geral(2013) Felix, Deise Rosa; Coral, Gabriela Perdomo; Gottschall, Catarina Bertaso AndreattaO objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da DHGNA em crianças obesas e analisar os fatores associados. Material e método: estudo transversal prospectivo com crianças obesas sem evidência de hepatopatia, encaminhadas do ambulatório de endocrinologia. Foi aplicado um questionário sobre hábitos alimentares, atividades regulares como, por exemplo, horas brincando e estudando, horas de sono, tabagismo na gestação, tabagismo na residência, tempo de aleitamento materno e fatores de risco para DHGNA nos familiares. Além disso, foram realizados dois recordatórios alimentares. Foram realizadas medidas antropométricas, exames bioquímicos e ultrassonografia abdominal. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da Irmandade Santa Casa de Porto Alegre. O nível de significância estatística considerado foi de 5%. Resultados: foram avaliados 39 pacientes, dos quais 8 (20,5%) tiveram o diagnóstico de DHGNA. O gênero masculino foi o mais prevalente: 87,5% (7). Em análise bivariada houve associação entre as seguintes variáveis e o desfecho: gênero, idade, consumo inadequado de hidratos de carbono, peso, circunferência do braço, da cintura e do quadril, alteração nos exames bioquímicos ALT, AST e GGT, horas de sono e a não realização de atividade física. Após regressão logística, os fatores preditivos independentemente associados com a presença de DHGNA foram o gênero masculino (OR: 1,62; IC95%: 1,08 – 2,44; p=0,038); a não realização de atividade física (OR: 3,35; IC95%:1,97 – 0,006; p=0,006); a alteração da enzima GGT (OR: 3,07; IC95%: 1,03 – 9,11; p=0,10); e o consumo inadequado de hidratos de carbono (OR: 2,17; IC95%: 1,05 – 6,82; p=0,038).Conclusão: a prevalência de DHGNA nas crianças obesas é alta e encontra-se associada com múltiplos fatores de riscos: gênero, hábitos alimentares, pratica de exercício físico e alterações de enzimas hepáticas.